terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

É o mundo que anda hostil.


Eu estava parada olhando a vitrine da loja e de repente do nada, surgiu aquele moço, assim, de supetão, me pedindo as horas. Eu naquele impulso humano-brasileiro, de que todos os outros humanos são terríveis animais perigosos, me apressei em responder que não tinha horas...e só depois quando ele se foi agradecendo meu não-favor, foi que eu vi meu relógio no pulso, trabalhando perfeitamente no ritmo do novo horário.
Nosso instinto hoje é não dar carona, não aceitar o doce, não informar as horas, não falar com ninguém, não olhar para os lados, andar depressa, desconfiar de tudo e todos.
To cansada de viver com medo...

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