quarta-feira, 21 de julho de 2010

Feliz dia do amigo.



Oi meu pequeno príncipe...

Exupéry dizia algo muito lindo, que por capricho do nosso povo tosco, tornou-se um clichezão, mas eu me permito utilizar as palavras ditas por ele, porque elas traduzem na essência o que eu quero te dizer.

Ele dizia, que nos tornamos eternamente responsável por aquilo que cativamos, e além disso, o que ninguém fala, talvez porque não seja tão romântico, que às vezes corremos o risco de chorar quando nos deixamos cativar.

E esses dias eu pensei em ti, na Gê, na Fabi, (eu também tenho as minhas meninas...) e senti uma imensa vontade chorar. Uma nostalgia doída, doida.
Senti uma vontade de ligar e dizer que eu amo vocês de todo o meu coração, com todas as minhas forças. Senti uma imensa vontade de colar o meu rosto em vocês, assim como eu fazia contigo no estágio, com a gê na cama deitada, com a Fabi na sala de aula.

Senti vontade de escrever uma faixa enorme e fixar na frente da janela de cada um de vocês. Dizendo ali o quanto vocês são preciosos pra mim, o quanto vocês me cativaram e vez ou outra me fazem chorar por conta disso.

Ainda bem que foi uma vontade contida não é mesmo? Ainda bem que fechei os olhos e contei até 10, esperando a vontade passar. Pois tenho certeza que não irias apoiar meu acesso de loucura, ainda que fosse uma loucura de amor, por favor, sem qualquer alusão ao quadro de gosto duvidoso desses programas dominicais.

Enfim, hoje você provocou mais um nózinho na minha garganta quando me colocou no seleto rol das "tuas meninas".
Fazer parte da tua história é, pra mim, ímpar.

Obrigada por tudo, petit.





Texto dedicado à Thiago Dutra Mateus.